25.2.09

A culpa é da vontade


humanos em variações.

nó cego

Mais uma vez, o turbilhão. Novamente a tempestade. Nada na minha vida corre como esperado. Pelo menos não as grandes mudanças. Nunca consegui planear nada, que as malditas Parcas a meio das fiadas do meu destino enlaçam um nó cego que vira tudo ao contrário. Não tem necessariamente de ser mau. Não é. Na maior parte das vezes a tempestade até me lavou o asfalto e arrancou as daninhas. Estou simplesmente de mãos na cabeça a avaliar os estragos e concluo, quase surpreendida, que normalmente são do meu lado esquerdo.


- Why did you keep a diary all these years?

- To remember the links between events.

6.2.09

despejo

a fragilidade da flor.
a impiedade do espinho.

todo o sangue em nome da santíssima trindade.

(e morre aqui de morte natural toda a réstia de poesia que morava secretamente nos meus dedos. despejada assim a frio, para não o ser de outra forma, menos digna.)