6.2.09

despejo

a fragilidade da flor.
a impiedade do espinho.

todo o sangue em nome da santíssima trindade.

(e morre aqui de morte natural toda a réstia de poesia que morava secretamente nos meus dedos. despejada assim a frio, para não o ser de outra forma, menos digna.)




2 comentários:

Maria del Sol disse...

Não sei do que gosto mais, se do poema em si, se da etiqueta a lembrar a canção da Rita Lee. :)

M. disse...

acredito
que
não
morre
e a tens
entre
os
dedos

a poesia.