Há rostos perfeitos. O da Jean Seberg é um deles. O da Natalie Portman também. O da Chan Marshall também pode ser, mas se dúvidas há, ela canta e atinge a perfeição. Não se trata de não terem falhas. Trata-se de serem ímans. De possuirem o equilíbrio perfeito entre as linhas, o olhar adequado, a boca extraordinariamente bem desenhada. Para mim, todas elas são pequenas Vitórias da Samotrácia que se passeiam por aí, livres dos pedestais e da quietude dos museus.
Ah, e esqueci-me de dizer, ainda que esteja implícito: dá-me um incomparável e indiscritível prazer olhá-las.
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