A memória é o maior castigo da humanidade. Se nos lembramos de bons momentos a saudade entranha e faz perguntas que mais parecem percevejos, se nos lembramos de momentos maus sobe à garganta a angústia sentida nesses tempos e fica mais um dia estragado como um iogurte fora de prazo.
Se eu não estava bem melhor só com o meu presentezinho, sempre fresco, sempre acabado de viver e sem pó ou teias de aranha a atrapalhar-me os movimentos.
Se eu não estava bem melhor só com o meu presentezinho, sempre fresco, sempre acabado de viver e sem pó ou teias de aranha a atrapalhar-me os movimentos.
Quer-me parecer que assim provavelmente seria um peixe, sempre perdida algures num oceano inteiro para descobrir porque sem memória suficiente para saber onde já tinha estado. Dory?
1 comentário:
Dou por mim, por vezes, a sorrir sem motivo aparente, e depois reparo que é a minha memória a funcionar. Há memórias boas e outras menos boas. Para mim elas, simplesmente, existem.
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