22.8.08

Às vezes chegamos a um ponto de ruptura. Sentimo-nos a quebrar. Sabemos com uma certeza inexplicável que se dermos mais um passo algo de extraordinário vai acontecer. Bom ou mau. Encontro-me nesse preciso fio de arame e nem sei porquê: o dia de hoje foi igual ao de ontem e ao de anteontem. E estou indecisa entre avançar para um possível abismo, montanha ou vazio (sabe-se lá) e voltar para trás.

(não me posso esquecer é que "para trás" também tem os seus abismos e montanhas, já que muitas vezes contornei os problemas em vez de aplainar a paisagem)

Bloqueio.

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continuamos a emissão dentro de um número indefinido de batimentos cardíacos.


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