21.7.07

Shows start at dusk

Death Proof, Quentin Tarantino, 2007


Vale muito a pena ver. Pelos geniais diálogos tarantinianos. Pelas cenas propositadamente mal cortadas à la série B. Pelas "Girls" sempre tão bem escolhidas e a inflamar o peito de qualquer espectador com o verdadeiro Girl Power (as melhores: Rosario Dawson, Vanessa Ferlito e Zoe Bell, as herself). Por uma das mais fabulosas cenas de 'car crash' que me lembro de ter visto com direito a pernas a saltar e pneus a varrer pessoas (ele vai mesmo aos pormenores). Pelas duas horas que tivemos direito cá na Europa, em contrapartida pela falta da sessão dupla anteriormente prometida com Planet Terror do Rodriguez. Pelo Kurt Russel rebuscado de um quase anonimato, um verdadeiro duro, dos antiguinhos. E claro, pelo Tarantino a entrar discretamente no filme como uma personagem secundaríssima, mas marcante. Muito bom.

4 comentários:

Cataclismo Cerebral disse...

Sou um grande fã do Tarantino e este Death Proof soa-me muito bem. É pena que não se tenha respeitado o conceito Grindhous mas, seja como for, acredito q temos aqui fita de culto...

Bjs*

CP disse...

Concordo com o cataclismo. Sinceramente fico chateado por não respeitarem a obra como originalmente foi concebida...

Anónimo disse...

esta smna não me escapa! :)

Rosa disse...

Sim, de facto seria melhor terem respeitado o formato Grindhouse, mas, dos males o menor, parece que assim temos direito a mais umas cenas extras, que são sempre benvindas quando se trata do imaginário do tarantino ;)