Se a vida fosse fácil, não gastaríamos tanto tempo a construir castelos no ar, a polir-lhe as arcadas, a compor-lhe os vitrais. No entanto, estou com estas palavras sobretudo a intimar-me a viver a vida com os pés assentes no chão, com as mãos a mexer na terra, a sentir-lhe a concretude. A esquecer as nefelibatas muralhas do-que-poderia-ser e a pôr os olhos e a acção no que invevitavelmente se agarrou aos meus dias. Afinal de contas é o que tenho de verdadeiramente meu e o que gosto de ter. Tudo o que não partilha o chão comigo só me iria roubá-lo assim de susto, quando eu menos esperasse.
(pensei isto assim de chofre quando dei por mim a cogitar sobre o que poderia fazer se... e este se congelou-me os movimentos porque trazia nas costas toda uma fileira de impedimentos. farta disto que só! vou erradicar esta palavra do meu vocabulário. irrevogavelmente)
3 comentários:
Não percebi nada.
não é fácil viver dentro da minha cabeça, eu própria às vezes não acho sentido no que digo. no entanto meu caro, quando há sensibilidade e perseverança, o desejado acaba por se revelar.
Continuo sem perceber.
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