A vida que tudo arrasta, arrasta os amores também. Uns dão à costa, exaustos, outros vão mais além, navegadores só solitários dois a dois, heróis sem nome e até por isso heróis.
Os amores são facas de dois gumes têm de um lado a paixão, doutro os ciúmes. São desencantos que vivem encantados como velas que ardem por dois lados.
Aos amores!
Os amores são facas de dois gumes têm de um lado a paixão, doutro os ciúmes. São desencantos que vivem encantados como velas que ardem por dois lados.
Aos amores!
(desordeiros irresistíveis deleituosos entranhantes verdadeiros evitáveis buliçosos como dantes bicolores transgressores impostores cantadores)
Depois da dor, como conservar a inocência? Leia um bom livro, legue as lágrimas à ciência e parta o vidro em caso de necessidade. Deixe o seu coração ir em liberdade.
Brindemos aos amores!
Brindemos aos amores!
(adaptação livre de Aos Amores - Sérgio Godinho)
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