Já que tudo cá anda, vamo-nos meter também ao barulho! Vale tudo! Para teres um blog é só pensares que tens alguma coisa para dizer ao mundo, mesmo que o mundo nunca vá ouvir nada. É o desejo de pôr a boca no trombone, não ser apenas mais um, estar na berlinda e mais um chorrilho de lugares comuns que agora vão ficar à porta, porque já deu para perceber que eu não sei ser original sem bengalas.
Já não há leitores possíveis para tanto blog! Mas não digam isto a ninguém, não vá haver aí uma série de suicídios de adolescentes que afinal pensavam que isto era alguma coisa. Eu nego tudo! Qual mão na bíblia, qual quê, enquanto não me mostrarem quem é o autor daquilo, jurar sobre aquilo ou sobre as aventuras da Sabrina é o mesmo!
Não obstante, a verdade é que eles (os blogs) vão existindo, ainda que apenas para o autor/autores e para os amigos mais chegados que, não tendo mais do que fazer lá vão fazendo uns comments aos posts. Este novo vocabulário é lindo! São só pérolas cravadas à martelada nas costas da nossa velhinha língua portuguesa, ela lá vai sobrevivendo... A coitada engole estes estrangeirismos todos, primeiro em seco, para depois os vomitar meio digeridos pelos nossos 800 anos de história e raízes latinas. Nessa altura lá vêm os linguistas muito afoitos, de dicionário debaixo do braço a acenar a modernização e a gritar sítio em vez de site e estoque em vez de stock... enfim. It's evolution, baby!
1 comentário:
e ainda bem.e que bem que danças, é estonteante, a graciosidade dos passos a leveza com que nos iludes para um gesto mais brusco de uma lucides nua que se desintegra numa frase morna de embalar. e deixas-nos como que confusos e a questionar se estamos no sitio certo ou se somos a pessoa certa no sitio errado.
e depois o aconchego da chuva que começou a cair, e o gato que se enrosca nos pés, mesmo sendo imaginário.
obrigado por este bocadinho e por mais uma viagem
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