De qualquer forma, essa fantasia de me evaporar perante os problemas nem sequer é verosímil. Mas encenar um rapto, já era. Humm. Ainda para mais tinha a vantagem de, perante uma situação de crise ainda maior, diminuir consideravelmente a importância de quaisquer outros problemas que existissem. "Epah o gajo fez merda, mas agora pode estar morto, coitado." O crime perfeito. É claro que esta ideia (e a frase anterior, já agora) já tem séculos, é dos clichés mais gastos da história do cinema e da literatura policial, mas não deixa de ser aliciante.
O que uma pessoa faz para fugir aos problemas... E enfrentá-los, não? És um homem ou um rato? Não há nada pelo meio? Não é lá que está a virtude? Um cão? Um cavalo? Um chimpazé... a aproximação genética há-de valer alguma coisa. Help!
When I was younger, so much younger than today
I never needed anybody's help in any way.
But now these days are gone, I'm not so self assured,
Now I find I've changed my mind and opened up the doors.
Help me if you can, I'm feeling down
And I do appreciate you being round.
Help me, get my feet back on the ground,
Won't you please, please help me...
(isto com banda sonora ficava muito mais fixe, mas ainda não domino a blogosfera a esse ponto. Dicas aceitam-se.)
1 comentário:
Só por haver Beatles neste post, já mereces uns pontinhos!
Já agora tenho outra sugestão musical: How to disappear completely dos Radiohead. Acho que também se enquadra na perfeição.
A ideia do rapto até não soa mal, o problema é que agora, o pessoal anda todo numa de CSI, por isso, não sei se te safavas.
Enviar um comentário