Sorrir mais.
25.12.09
30.11.09
nos anos 20 pousava-se assim. tivesse eu metade do dramatismo do olhar da elinor e seduzia-me ao espelho todas as manhãs. em vez de evitá-lo a todo o custo.
here comes joni again
i wish i was her. like she is me.
(e entretanto chega a Joni, a cantar my old man, a tempestade passa e a menina do chapéu-de-chuva não voou)
25.11.09
dark souls need dark songs to live
I can't hold this stateAnymoreUnderstand meAnymoreTo tread this fantasyopenlyWhat have I doneOhthis uncertaintyIs taking me overI can't mould this stageAnymoreRecognize meAnymoreTo tread this fantasyopenlyWhat have I doneOhthis uncertaintyIs taking me overIs taking me overTo tread this fantasyopenlyWhat have I doneOhthis uncertaintyIs taking me overIs taking me overIs taking me overOh It's all overyeahOh
It's
all
over
14.11.09
pergunta-faca
7.11.09
you stupid girl
you pretend you're anything, just to be adored.
ou nos anos 90 a shirley chamava as coisas pelos nomes
2.11.09
sing it back
Hoje vestia esta fatiota de pedacinhos de espelho e ía abanar o rabinho a qualquer espelunca que pusesse a Róisín nas colunas. Hoje estou disco.
22.10.09
hoje
Aqui só estão dois, mas acrescenta-se mais um mítico Fausto Bordalo Dias e temos as três grandes lendas vivas da música portuguesa. E hoje cantam para nós. Benditos!
11.10.09
silêncio era bem melhor
nova águia
é isto, não é?
7.10.09
desculpem lá, é só para gritar isto
...não te chega para o cangalheiro? Antes para a cova do que para não sei quem que há-de vir, cabrões de vindouros, ah? Sempre a merda do futuro, a merda do futuro, e eu ah? Que é que eu ando aqui a fazer? Digam lá, e eu? José Mário Branco, 37 anos, isto é que é uma porra, anda aqui um gajo cheio de boas intenções, a pregar aos peixinhos, a arriscar o pêlo, e depois? É só porrada e mal viver é? O menino é mal criado, o menino é 'pequeno burguês', o menino pertence a uma classe sem futuro histórico... Eu sou parvo ou quê? Quero ser feliz porra, quero ser feliz agora, que se foda o futuro, que se foda o progresso! ... (FMI)16.9.09
sei a vez de me lançar
Invento mais que a solidão me dá
Invento lua nova a clarear
Invento o amor e sei a dor de me lançar
Eu queria ser feliz
Invento o mar
Invento em mim o sonhador
Para quem quer me seguir eu quero mais
Tenho o caminho do que sempre quis
E um saveiro pronto pra partir
Invento o cais
E sei a vez de me lançar
10.9.09
I declare that the beatles are mutants II
Como diz o MEC, e mais uns milhões de pessoas, eles vão viver para sempre.
(ri às garagalhadas quando vi isto a primeira vez. como há muito não fazia)
5.9.09
Lenda Brasileira
_ Deus me perdoe!
Mas o Cussaruim veio vindo, veio vindo, parou junto do caçador e começou a comer devagarinho o cano da espingarda.
24.8.09
Note to self II
E a angústia maior é que não sou escritora.
Assim sendo, aquilo que sou está condenado a ficar, com parcimónia, fechado dentro de mim.
19.8.09
13.8.09
José Cardoso Pires
Não, nisto de alguém se interrogar ao espelho, olhos nos olhos, é consoante. Tem muitos ângulos - e tu estás aí, que não me deixas mentir. Vários ângulos. Há quem procure, santa inocência, fazer um discurso de silêncio capaz de estilhaçar o vidro e há quem espere receber, por reflexo da própria imagem, algum calor animal que desconhece. Seja como for, o que dói, e assusta, e é triste e desastradamente cómico neste exercício, é o pleonasmo de si mesma em que a pessoa se transforma. Repete-se. Se bem que com feroz independência (todo o seu esforço é esse) repete-se em imagens controversas que a possam explicar.Este meu querido mês de agosto...
Pronto. Está apregoada.
Bom, que se lixe. Ninguém pode negar que a depressão é bem mais criativa.
8.7.09
I told you when I came I was a stranger
Let's meet tomorrow if you choose
upon the shore, beneath the bridge
that they are building on some endless river
Then he leaves the platform
for the sleeping car that's warm
You realize, he's only advertising one more shelter
And it comes to you, he never was a stranger
And you say ok the bridge or someplace later.
And then sweeping up the jokers that he left behind ...
And leaning on your window sill ...
I told you when I came I was a stranger.
the poet's wife (I/2)
Ele estaria na estação do comboio, no destino combinado, na hora combinada, ontem, hoje e amanhã. Combinação peculiar para não destoar da peculiaridade do par. Teriam assim três dias para decidir se queriam partilhar a vida ou não. Se escolhiam o amor, ou não.
Escusado será dizer que no primeiro dia nenhum dos dois apareceu. Este era o segundo.
22.6.09
the poet's wife* (I)
**16.6.09
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À nascença não lhe dava(m) mais de 3 meses de vida.
A par do Midsommar no Ikea e das sardinhas gordurosas de Alfama, este é um dos grandes acontecimentos culturais do mês.
15.6.09
até amanhã
(se este fernando cunha não estava tão melhor a fazer isto...)
8.6.09
2.6.09
29.5.09
B&C
A propósito da notícia sobre a abertura ao público do processo Bonnie&Clyde pelo FBI, sinto-me impelida a falar de liberdade. Não condeno nem perdoo esta dupla pelos crimes que cometeu, mas invejo-os pelo que sentiram durante esses dois anos de fuga. Penso que não haverá maior liberdade do que estar sempre na iminência de a perder. Todos nós, os mortais, jamais sentiremos a vida a pulsar nas veias como tambores primordiais; jamais, como eles, seremos baleados até a vida, a dignidade e a beleza (mas não a memória) abandonar o corpo desfeito.25.5.09
18.5.09
emoções
17.5.09
12.5.09
lady in distress
Mais ainda quando vejo o verbo conjugado.
Parece algo semelhante a vomitar.
E reparo que é mesmo.
4.5.09
os vivos

O José Mário Branco, assim como quase tudo o que conheço hoje de música e dos vivos, veio pela tua mão, que já é minha também, que é nossa. Veio e virá, porque tu és inesgotável e eu só espero conseguir ser sempre insaciável.
Mãe, eu quero ficar sozinho... Mãe, não quero pensar mais... Mãe, eu quero morrer mãe.Eu quero desnascer, ir-me embora, sem sequer ter que me ir embora. Mãe, por favor, tudo menos a casa em vez de mim, outro maldito que não sou senão este tempo que decorre entre fugir de me encontrar e de me encontrar fugindo, de quê mãe? Diz, são coisas que se me perguntem? Não pode haver razão para tanto sofrimento. E se inventássemos o mar de volta, e se inventássemos partir, para regressar. Partir e aí nessa viagem ressuscitar da morte às arrecuas que me deste. Partida para ganhar, partida de acordar, abrir os olhos, numa ânsia colectiva de tudo fecundar, terra, mar, mãe... Lembrar como o mar nos ensinava a sonhar alto, lembrar nota a nota o canto das sereias, lembrar o depois do adeus, e o frágil e ingénuo cravo da Rua do Arsenal, lembrar cada lágrima, cada abraço, cada morte, cada traição, partir aqui com a ciência toda do passado, partir, aqui, para ficar...
29.4.09
23.4.09
Estatelou-se docemente contra o céu*
já se cansou, desapareceu, ou então casou, ou então mudou
ou então morreu: já se acabou.
A minha geração de hedonistas e de ateus, de anti-clubistas,
de anarquistas, deprimidos e de artistas e de autistas
estatelou-se docemente contra o céu.
A minha geração ironizou o coração, alimentou a confusão
brincou às mil revoluções amando gestos e protestos e canções,
pelo seu estilo controverso.
A minha geração, só se comove com excessos, com hecatombes,
com acessos de bruta cólera, de morte, de miséria, de mentiras,
de reflexos da sua funda castração.
A minha geração é a herdeira do silêncio,
dos grandes paizinhos do céu,
da indecência, do abuso.
E um belo dia fez-se à vida,na cegueira do comércio
A minha geração é toda a minha solidão,
é flor da ausência, sonho vão,
aparição, presságio, fogo de artifício, toda vício, toda boca
e pouca coisa na mão.
20.4.09
fraquezas
(aumentem, por favor, que isto não é nada)19.4.09
Tabucchi e eu
E pronto. Os meus sonhos, como quase tudo na minha vida, correm sempre mal por alguma má decisão que tomei, precipitada, pelo caminho.
24.3.09
eu sei que já disse
mas estou apaixonada pela cat power, colocando assim na mesa de jogo uma heterossexualidade que eu até julgava estar garantida. quero, no entanto, deixar o cuidado de não encararem estas minhas verdades como confissões. daqui a pouco já posso estar apaixonada por outra qualquer. Vertigem

18.3.09
17.3.09
a minha Danae*
6.3.09
Ciro e os lídios
25.2.09
nó cego
6.2.09
despejo
todo o sangue em nome da santíssima trindade.
16.1.09
Bílis
12.1.09
He came dancing across the water
A t-shirt e boné à sem-abrigo, o esquecer-se sequer de olhar para o público, a pura curte de estar a tocar com os amigos e alongar a música até aos 11 minutos, só aumenta o grau de dependência.
3.1.09
young neil
Hello cowgirl in the sand... Is this place at your command? Can I stay here for a while? Can I see your sweet sweet smile?









